sábado, 11 de dezembro de 2010

Mychelle: a noite. Parte I.

Tocando: Firework - Katy Perry


Ela andava solitária no meio da noite, enquanto a cidade dormia, ela perambulava entre os becos e ruas escuras que cortavam a cidade à procura de tudo aquilo que a sociedade achava ruim, podre e de pior gosto, coisa de gente bandida e marginalizada: sexo, drogas e rock'n'roll. Eram tempos difíceis. As coisas haviam mudado muito no ano de 2468. As pessoas não eram mais as mesmas, as conversas informais tornaram-se perigosas, o pensamento de todo sociedade havia se solidificado e eles só achavam correto o que era mostrado na TV, uma vida fictícia, um drama nada parecido com a vida real. Ficar exposto por tanto tempo no meio da rua era perigoso demais naqueles tempos, quando o toque de recolher era dado às 18H e ninguém mais podia sair na rua. Mas ela era desafiadora e não tinha medo do perigo, sabia lutar e se esconder quando necessário, e sabia exatamente onde fazer isso. Ela dava a cara à tapa, pulava de peito aberto, "me atiro do alto e que me atirem no peito. Da luta não me retiro!", esse era seu lema! Sempre preparada para uma boa briga. Tentava ao máximo mudar a cena daquela cidade assolada pelo desespero e pela miséria! Alguns bons e velhos amigos conseguiam ter a mesma visão que ela, de que tudo estava errado e de que era necessário abrir os olhos daquela cidade que era manipulada por pessoas que não ligavam para os seres humanos nojentos e inotáveis que moravam lá em baixo de seus pés, e sim para o dinheiro e bem estar de suas famílias perfeitas e egoístas, sem nem ao menos mencionar o fato de existirem outras pessoas com quem seus filhos poderiam se relacionar, "é perigoso demais para eles! Eles podem pegar uma doença daquela gente fétida!" dizia o presidente. Assim começa a história de mais uma cidadã de ProudCity pela busca da verdade, pelo que era correto e digno. Ela não se considerava uma heroína, mas sim, uma inspiradora e Mychelle era seu nome.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

À todos do TERCEIRÃO 2010

Aproveita e a deixa da música rolar, Googoo Dolls - Iris.



      









2 DIAS
2 dias é o tempo exato que temos, nada mais e nada menos. 2 dias para se reconciliar com as pessoas que deixamos de falar, para aproveitar o que não pudemos aproveitar em 4 anos, para conhecer pessoas que não pudemos conhecer em 1 década, para abraçar e beijar à todos como se não houvesse o amanhã, para gritar, correr, xingar, chorar, pular, cantar, rir, sonhar, planejar, curtir e agir. 2 dias para contar coisas que nunca tivemos coragem de dizer, para agradecer pelos amigos que a vida e o destino nos dera, para compartilhar sentimentos de uma forma que jamais voltará, 2 dias para pedir desculpa e nos redimir pelos erros cometidos, para pensar o que gostaríamos de fazer com os amigos nos próximos anos.2 dias para aturar à tudo e a todos, sem deixar escapar nada. 2 dias para contar até o último, quando nossa vidas tomarem seus rumos e nossos laços afrouxarem a ponto de perdermos um pouco do contato. 2 dias para viver como se fossem 5 mil anos, e é isso que eu sinto, que nos conhecemos há todo esse tempo, para repensar e perdoar os erros dos outros. 2 dias para entrar por aquele portão e mais uma vez agradecer por ter-mos os melhores amigos que podemos conhecer ao longo de todo esse tempo em que estivemos nessa escola. 2 dias para aproveitar cada minuto, segundo ou milésimo, pois esses não voltarão mais. 2 dias para guardar o máximo de memórias e quem sabe refrescá-las e ver que tudo o que fizemos lá atrás valeu a pena e nos rendeu tantas histórias e risadas. 2 dias para pensarmos como colegiais prestes a se formar. 2 dias para amar a cada um de um jeito especial e único. Sabemos que o fim é inevitável e ele vem com força total dentro de 2 dias. Mas sabemos que ainda temos uma vida inteira pela frente para repetir tudo isso que eu citei, em dobro, com toda nossa galera reunida numa mesa de bar contando as piores merdas que fizemos enquanto ainda éramos jovens perturbados, rindo de tudo aquilo. Quem brincou, brincou, que não brincou, não brinca mais, quem disse que o que foi não volta mais está certo, mas será que essa pessoa sabe que além do que já se passou, nós podemos construir muito mais coisas juntos daqui pra frente? Independente da vida ser uma peça de teatro que não permite ensaios, seguimos de mãos dadas e quem sabe, de repetente optamos pelo improviso. Amigos e pessoas maravilhosas como vocês nós não achamos no google, por isso, o que me resta dizer é: Pode parecer o fim... mas é apenas o inicio de uma nova etapa, é só isso não tem mais jeito, acabou, boa sorte! 
Vai deixar saudades!
 Agora sim podemos dizer que valeu à pena. OBRIGADO POR TUDO TERCEIRÃO 2010!

domingo, 14 de novembro de 2010

Apenas um olhar

"O monstro contemplou o rosto da beleza, o que impediu a sua mão de matar. E a partir desse dia foi como se estivesse morto."   


Ele avistou a fera ao virar o corredor à direita, com o seu corpo magro, um pouco mais alto do que o dele, cabelos dourados como o amanhecer que banha os campos de trigo e seus olhos verdes como esmeraldas  lapidadas à mão. Lançou-lhe um sorriso afetivo, como um convite para aproximar-se um pouco mais, ao mesmo instante que a fera deixava aquela fenda, direcionando um olhar furtivo e interessado ao corpo estático que estava parado alguns metros dela. Um olhar que ardia por dentro, que causava calor e palpitações inexplicáveis. Ele, que mantinha aquela imagem cravada em sua mente, puxou seu corpo para o corredor seguinte, num solavanco conseguiu colocar uma perna a frente da outra e caminhar até a galeria que agrupava os outros corredores por onde a fera havia entrado. Ali estava ela novamente, mexendo em alguns objetos nas paredes, com uma expressão de quem sabia que estava sendo observado, um olhar tímido e cabisbaixo que aos poucos ia sendo direcionado ao olhar do indivíduo que a contemplava com tanto louvor. Mais uma vez, aquele olhar caloroso, sustentado por uma ponte quase que indestrutível aconteceu, com as mãos suando e a garganta seca, a única coisa na qual ele pode pensar foi em sorrir novamente. A fera entrou por mais um corredor, dessa vez, acelerando o passo, como se estivesse fugindo daquele que a desejava. Perdendo a visão do corpo perfeito, ele correu por todos os corredores da caverna em busca de tão estonteante beleza, e ouvia os passos ficarem cada vez mais longe e silenciosos, e ao mesmo tempo, diminuindo os dele. Com seu ritmo cardíaco acelerado, ele podia ouvir seu coração pulsar dentro da caverna oca, sentado numa pedra ampla sentiu a sede vir com força total, e a imagem de tal fera misteriosa indo embora junto com a esperança de encontrá-la novamente e tê-la em suas mãos.

sábado, 13 de novembro de 2010

Onde está?

Tocando: Katy Perry - Firework.
Uma repentina ideia caiu na minha telha e sou obrigado a descrevê-la.




- Onde está?
- Por onde anda?
 Somente essas duas frases que ele conseguia dizer, sem tirar os olhos de todas aquelas peças espalhadas pelo assoalho da sala, que não era varrida havia dias.
 O tapete encardido denunciava que aquela casa precisava de uma boa faxina, e ao redor, ele conseguia visualizar as frutas podres, tomadas pelo tempo. Quanto tempo? Havia quanto tempo ele havia se excluído do mundo, para dedicar-se em 100% àquele quebra-cabeça? Três dias? Três semanas? Não sabia descrever, pois tinha perdido toda e qualquer noção de tempo e espaço. A única coisa que conseguira fazer todo esse tempo, foi tentar encaixar todas as peças e visualizar a imagem que o passa-tempo tentava mostrar. Estava escurecendo, as luzes, ascendiam-se por si só. Pessoas passavam na rua, ele podia ouvir, assim como os carros e caminhões, que de vez em quando, estremeciam as estruturas das janelas, também imundas. Era como se ele estivesse anestesiado, não sentia frio, calor, nem lembrava-se ao menos, se havia tomado água ou tinha dado uma passada no banheiro. Nada de telefone: linha cortada. Internet? Nem se fala! Quase que incomunicável. Ouviu a campainha tocar algumas vezes - "Deve ser algum pedinte." - mas, nem se deu o trabalho de levantar para verificar quem era, pois, naquele momento, tinha uma ocupação de força maior, que tomava todo o precioso tempo de sua vida preciosa, e egoísta.
Sentia uma sensação no abdómen, era uma sensação de 'vazio'. Era fome? Não. Era solidão. Sensação que sentia há um bom tempo, perguntava-se: "Por que? Por que eu fico esperando bater em minha porta, ao invés de eu correr atrás. Preguiça. Não nasci para isso."
Colocava a penúltima peça:
- Onde está?
- Por onde anda?
Revirou todos os móveis e cômodos em busca da última  peça. Horas à procura e nada. Por mais que ele procurasse, teve a certeza que de assim como ele, o quebra cabeça nunca estaria completo.

Câmbio, desligo.




 Obrigado à Babi, minha amiga e irmã de anos, por me conceber algumas ideias.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O que nos aguarda?

Onde? Starbuks, Alameda Santos, as 19:47H, SP.
O que nos aguarda?

 
 Uns já têm certeza do que querem,
Outros não.
E se todo esse planejamento
for em vão?

A inevitável dor que
nossos corações assola,
teremos que transformá-la
em outro sentimento.

Sguiremos de cabeça erguida;
Sabemos que não será fácil,
a dor da separação,
a ausência do cheiro da manhã.

Compartilhar histórias e sentimentos,
não será da mesma forma.
Teremos que nos acostumar,
afinal, ningém sabe o que nos espera.

Câmbio, desligo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

+ de 30 horas

Neste momento, tocando: Cansei de Ser Sexy - Alala
Tá, esse foi o fim de semana mais crazy e que eu menos dormi em toda a minha vida. E olha que durmo praticamente o dia todo, tanto no sábado como no domingo, e acordo sempre depois as 17H.

 
Sábado. (30 de Outubro)
 Acordei exatamete ás 12:00h. Levantei, fui até a cozinha, tomei café como de rotina, fiz algumas ligações para confirmar o "rolê" da madrugada. Estava tudo ok. Era aniversário de umas das minhas amigas da escola, e iríamos numa balada aqui perto de casa comemorar, como de costume. Fui ao shopping comprar umas roupas, pois não tinha nenhuma camiseta bacana para ir. Chegando em casa eram quase 18h, fui pra depilação (MELDELS, COMO DÓI!), tomei banho e fiz mais algumas coisas pra cuidar da beleza, haha. Chegando lá, as 21h, encontrei o pessoal que já estava a espera da aniversariante que ainda não tinha chegado... Conversa vai, conversa vem, me lembrei que no domingo de manhã estaria que estar de pé as 7:00h, pois iria para a hípica da minha outra amiga andar à cavalo. HA! Foi aí que percebi que não haveria tempo nem para um cochilo apenas, pra ir 'ok' montar no cavalinho à minha espera.
A música estava boa, o DJ estava variando bastante, tocando as músicas que eu conhecia e gostava bastante, apesar de tocar somente um ritmo: eletrônico. As pessoas dançando, as luzes, as conversar e risadas, tudo isso faz com que o tempo passe muito rápido, quando olhei no relógio, já eram 3:00h. Beleza! Sairia as 3:30h, subiria a rua de casa, e dormiria um pouco. E quem disse que eu consegui sair de lá esse horário? Antes de irmos todos pra fila, afinal, estava todo mundo com cara de bunda já. Estávamos encostados numa das mesas de bilhar e na nossa frente havia um sofá, com algumas pessoas sentadas e um garoto passando muito mal. "Esse garoto vai vomitar". Foi a última coisa que ouvi antes de fechar os olhos e ouvi-lo botando o jantar para fora. Esse foi o bastante para instigar-me a ir para a fila pagar minha comanda e sair dali o mais depressa possível.
Chegando na fila, 3:30h, pensei: "Rapidinho saio daqui e vou pra casa!". 5:30 foi o horário que mostrava no meu relógio quando tirava o dinheiro da carteira para pagar o caixa. Todos os meus outros amigos haviam sumido, e restaram somente três do grupo todo: eu e mais um casal, Patty e Tony. Não havia condução na rua o suficiente pra que eles pudessem ir embora para casa, e decidimos descer até o Mc'Donalds mais próximo para fazer uma boquinha. Ok, 6:00 e eles já podiam partir. Cheguei em casa as 6:30, pois os levei até o ponto de ônibus mais próximo, de subi a rua de casa, e esse trajeto tomou esse tempinho de min. Abri a porta de casa, e fui direto pro banheiro tomar um banho, arrumei minha bolsa e troquei de roupa e aguardei até que meu pai levantasse para votar, às 7:00h, e no caminho, me deixaria no ponto de encontro combinado uma semana antes com minha amiga dos cavalinhos.

Linha do tempo: 12:00h do sábado até as 7:00 do domingo: 19 horas acordado.

Domingo. (31 de Outubro)
Após ter tomado banho e não ter pregado os olhos a noite toda, fui até a cozinha e tomei algumas xícaras de café para que eu pudesse me manter acordado ao menos encontrar com os pais da minha amiga. Pois eu sabia que dentro do carro haveria muita conversa, e com isso eu o sono não me atingiria e continuaria alerta e falante. Demoramos por volta de 1:30h pra chegar na hípica, não fiquei muito atento ao relógio, pois a conversa estava muito boa, e estava muito sol, e eu não queria ficar com aquela marquinha de relógio no pulso, por isso, retirei antes de sair no sol e não ganhar a marcar por acidente, e afinal, era domingo e na segunda feira seguinte, não teria aula, então, não estava nem aí para as horas.
Passamos pela cidadezinha de Santa Isabel, e enfim, chegamos à hípica. Eu sempre tive um medo tremendo de cavalos, afinal, nunca tive um contato tão próximo do animal. Aqueles olhos imprevisíveis, o corpo másculo, as longas patas me diziam que por enquanto eu não devia ficar tão próximo assim deles, e o medo também estava relacionado a alguns vídeos e filmes que vemos, tanto na TV como na internet, de gente que leva coice e cai do cavalo. Isso não me ajudava em nada.
E adivinha o que me pediram pra fazer ao chegar perto das cochias onde os cavalos ficavam guardados? ALIMENTÁ-LOS! Entregaram-me algumas cenouras: "Chegue perto da boca dele e o deixe pegá-la". "Fodeu", pensei. Tentei da primeira vez, e a égua em que eu iria montar botou aquela cabeçorra para fora e relinchou quando viu as cenouras na minha mão. "Fodeu mais ainda", o segundo pensamento que me passou pela cabeça quando ela abocanhou os pedaços de cenoura na minha mão. Obtive uma resposta com esse primeiro contato com ela: Cavalos não gostam de carne humana, e nem de carne. Há! Era engraçado para as pessoa que já tinham intimidade com o animal, ver um garoto da cidade ter os primeiros momentos com a égua. "Dez dedos, duas mãos, dois braços." Estava tudo ok
Antes de montarmos os cavalos, fui ao carro e passei bastante protetor solar no rosto e nos braços, e em toda a área que estava exposta, para que eu não me queimasse, afinal, o sol estava bem em cima de nossas cabeças. Coloquei meu boné e meus óculos de sol, olhei no relógio, eram 11:30h. Chegou a hora de montar, recebi o ensinamento básico de direções, e de como fazer a égua parar e avançar, e o que fazer e não fazer em caso de queda. Saímos os três para cavalgar montanha à cima. Entramos em algumas trilhas, o medo de cair ainda batendo no peito, e quando senti segurança, esse medo foi passando, e o modo correto de se segurar em cim da cela foi dominado, e a vontade de acelerar e sentir o vento batendo no rosto foi aumentando, ouvi alguns passos pesados atrás de mina, e de repente estava correndo ao lado do cavalo em que o pai da minha amiga estava montado tão rápido que quando percebi, minha amiga já havia saído do meu campo de visão, e só havia eu, ele e os cavalos naquele lugar deserto. Ouvimos os passos da égua em que ela estava montada vindo de longe, voltamos e a partir daí começamos a cavalgar juntos, trotando, correndo, caminhando, todos junto, um acompanhando o ritmo do outro, e era muito bom saber que eu já tinha o controle do animal e havia alguma conexão entre eu e ela. Cavalgamos por um bom tempo. Quando chegamos de volta a hípica, olhei no relógio novamente, dentro do carro, eram mais de 15H. AI MEL DELS! Faz mais de vinte e quatro horas que eu estava acordado e não sentia o menor sono. Demos banho nos cavalos, e os levamos de volta à suas cochias, e depois disso, voltamos para o carro, estávamos indo de volta para casa almoçar.
Já passava das 17h quando chegamos em casa, uma bela refeição nos esperava na mesa. Conversamos sobre minha experiência, que havia sido ótima que poderia haver bis.
O  ônibus que eu esperava para voltar para casa, já demorava mais de uma hora para passar, quando já não aguentava mais tive de pegar um ônibus alternativo para voltar para casa. Já passava das 19h quando estava a caminho do metro quando recorri a minha última chance, liguei para o meu pai, para que ele me pegasse no metro próximo de casa. Quando cheguei em casa, as 20h, estava cego de sono.
Fui dormir exatamente as 20:30h, e depois disso dormi doze horas seguidas, e no dia seguinte, todo o meu corpo doía, principalmente minhas pernas e minhas costas.

Linha do tempo: 7:00h do domingo até as 20:00h: 13 horas acordado.
19h+13h=32h acordado.

Para finalizar, fiquei o dia todo na segunda assim:

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Por que tanta desconfiança?

Neste momento, tocando: Cansei de Ser Sexy - Fuck Off

O que eu tenho feito pra ela desconfiar tanto de min nesses últimos dias?
Ter que lembrar de levar comprovantes para cada dos lugares onde disse que iria. Cartão do Vex (Wifi Zone), a nota do Starbucks, fotos? OMG! Que porra! Encheção de saco! Nunca dei motivo pra ela desconfiar tanto de min. Convivo há 17 anos com ela, por que agora?

Não é de min que ela tem que desconfiar.
#shit.


Só isso, falei.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Metro de manhã?

Neste momento tocando: Bonde do Role - Cagado


Nunca mais! Nuuunca mais! Mel Dels que loucura! Não estou acostumado a tomar o metro de manhã no horário de pico. Pois é, tive que enfrentar a fúria da cidade dentro da minhoca e de metal essa manhã, e como todos nós sabemos, pra tudo tem a primeira vez nessa nossa vida.
O primeiro trem que chegou na estação Tatuapé: sem condições de entrar. Esperei pelo próximo que também estava cheio, e eu já estava atrasado, ou era aquele metro ou não era nenhum, minha primeira opção era voltar pra casa, mas a necessidade falava maior, pois eu tinha que ir até o RH da ONG eu irei trabalhar e meu lado financeiro depende desse emprego, pois estou desempregado e preciso de uma ocupação o mais rápido possível, pois tenho algumas contas para pagar (programa do Gugu mode: on).
Entrei no metro, espremido, sentindo-me numa lata de sardinha, todas aquelas pessoas, tantas conversas.
 Ajudei uma mulher com a bolsa que ficara presa nas portas do trem, e automaticamente criamos alguma simpatia por essas pessoas, fomos 'tranquilos' até o Brás, porque até tal estação, as portas do trem só abrem do lado esquerdo, tanto para entrada como saída, e eu estava do lado direito do trem. Quando paramos na estação, a mulher olhou com um olhar 'Adeus' para min, pois o pessoal que iria entrar, todos nós sabíamos que iria nos empurrar até quase nossos órgãos saírem por nossas cavidades, e foi o que quase aconteceu, todas, eu disso todas as pessoas entraram com os cotovelos nas nossas costas, foi horrível.
Uma pessoa bem grande, beeeeeem graaaaande entrou atrás de min e ali ficou, girando para ver qual a melhor posição ela conseguiria encontrar, e acomodou-se atrás de min, e eu sufocado, quase pedindo arrego e saindo pelas janelas. Queria ser o homem-aranha aquela hora pra grudar no teto e ir de boa até meu destino final. E quando chegou na Sé? Pedi ajuda a todos os deuses dos céus e da terra. Num fluxo contínuo, as pessoas entravam de um lado e saiam do outro, e se você não se segurar, você corre o risco de ir no embalo da tsunami de pessoas que por ali passavam.
Conforme ia parando nas estações Anhangabaú e República, o vagão foi ficando vazio, e pude respirar com calma novamente. E quando chegamos na estão Santa Cecília, O METRO QUEBRA!
#Shit

domingo, 17 de outubro de 2010

Miley Cyrus tá virando mocinha!

Neste momento tocando "Punkbitch - 3OH!3".
Novo videoclip de Miley Cyrus

Lembro quando eu via Hanna Montana na TV e pensava: "qual o problema dessa garota?".
O seriado conseguia me tirar algumas risadas com as tosquices que apareciam por lá, tosquices ao nível de "Chaves". Mas agora já tornou-se mais um programa pelo qual eu pulo direto o canal dse caso estiver no ar. Ela está deixando de ser uma garotinha, e virando uma adulta, conseguimos ver por esse novo videoclipe, lançado recentemente. As imagens ali mostradas, na minha opinião, não são mais direcionadas para o público alvo que ela estava acostumada, crianças, no caso. Com toda essa gente, lingerie, apologia à bebida, pois em alguns momentos ela parece estar bêbada, e ri com isso. Imagina as fãs pequeninas dela fazendo a mesma coisa, maquiagem pesada, roupa provocante, e o cabelo? O cabelo me deu muuuuuito medo. Parece que ela foi numa dessas piscinas do SESC e não lavou e hidratou depois que saiu! #tenso.
Esse clip lembrou-me algumas coisas:
1 -  As pessoas balançando o corpo como es estivessem tendo um ataque epilético, lembrou-me uma sessão de descarrego, repare.
2 - Toda essa 'esfregação' de corpos, lembrou a época em que eu ia numa balada matinê, na República, chamada 'Freedom'. A gente dançava da mesma forma. HÁ!
3 - Ela [Miley], quis ficar parecida com a Kesha, ou não? Repare.

















 Logo em seguida da estréia de "Can't Be Tamed", eu não duvidava de mais nada dessa garota. O que mais será que vem pela frente?                                                  

sábado, 16 de outubro de 2010

'Vrum! Vrum!'

Nesse momento, tocando "Rock that body - Black Eyed Peas".




Lembro quando eu era criança e brincava de carrinhos, eu não tinha muitos, mas os que eu tinha já eram suficiente para suprir minhas necessidades imaginárias, ainda mais quando os carros tornavam-se naves e carros-barcos, tinha sempre que improvisar, bem, coisa de criança.
Agora chegou a hora de brincar de carro de verdade! O Carro do meu pai tá lá na garagem , estacionado, frio e parado, acabamos de pegá-lo na concessionária, um palio, verdinho, muito lindo! Mas eu ainda não posso dirigir, minha idade e minha irresponsabilidade ainda não me permitem segurar o possante nas mãos e sair por esta vasta cidade com o som alto, as janelas abertas, óculos escuros e ouvindo Audioslave (música perfeita para dirigir, na minha opinião). Não vejo a hora de poder ter minha habilitação para não ter que depender de ônibus, sujo e caro pra ir aos lugares. Se possível, irei até à padaria, que fica a 50 metros daqui (mentira).
O tempo que a ficha do meu pai demorou para sair, quase me matou do coração, levou muito tempo, e meu pai já não tinha mais unhas para roer. Após 10 anos sem carro por instabilidade financeira, poder comprar o próprio carro hoje em dia pra min e pra minha família é uma vitória.
Estou planejando em dar pro meu pai o kit de som automotivo, contendo o
player e alto falantes, tenho que fazer um agrado, senão o coroa não libera pra dar uns rolês (a tá, quero ver, há!), e quem sabe uma lavagem por mês no lava rápido.
Estou muito contente, pois agora dependerei menos de condução pública, coisa que eu odeio pegar, porém um mau necessário, e também as inúmeras caronas que já ganhei ao longo desse tempo sem auto. Agora é só colocar contratar um bom plano de seguros, tirar minha carta e virarei piloto. Beijos.


Eu Sou Terrível

Roberto Carlos

Eu sou terrível
E é bom parar
Com esse jeito de provocar
Você não sabe
De onde venho
O que eu sou
Nem o que tenho
Eu sou terrível
Vou lhe dizer
Que ponho mesmo
Pra derreter
Estou com a razão no que digo
Não tenho medo nem do perigo
Minha caranga é máquina quente
Eu sou terrível
E é bom parar
Porque agora vou decolar
Não é preciso nem avião
Eu vôo mesmo aqui no chão
Eu sou terrível
Vou lhe contar
Não vai ser mole
Me acompanhar
Garota que andar do meu lado
Vai ver que eu ando mesmo apressado
Minha caranga é máquina quente
Eu sou terrível, eu sou terrível...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Outubro infernal.

Neste momento ouvindo 'Amy Winehouse - October Song'. O dia está ensolarado, e eu, capotado no sofá, acabo de tomar um Top Sundae de chocolate com cobertura extra. Acabo de chegar da República, fui pedir as minhas contas. Finalmente livre! Head set nunca mais. É triste por que ali deixei amizades, amizades fortes, e algumas fracas, mas não deixam de ser amizades. Não aguentava mais toda aquela pressão psicológica que estavam fazendo com todos nós. Desejo sorte para todos que ficaram, o que me alegra é que sei que alguns que gostariam de sair, já estão engajados em arrumar outro emprego, melhor e menos chato, que é o meu caso.

Hoje, 8 de Outubro, completa exatamente um ano que me mudei pro Tatuapé. Sinto muito saudade do condomínio onde morei por 10 anos.Ali deixei também amizades, amizades que demorei 1 dia para criar e 10 anos para se firmar. Lembro como se fosse ontem o dia da mudança. Não levaríamos quase nada, somente o necessário, como roupas louças e aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos, pois os móveis já estavam todos no outro apê. Acordamos todos as 7:00 h. Eu não havia dormido muito bem, pois estava dormindo em um colchonete comprado de última hora em um hipermercado próximo dali. Estava comendo miojo e pão havia 3 dias, não aguentava mais isso, quando finalmente recebi a notícia que a mudança seria efetuada na manhã seguinte (8 de Outubro de 2009). O pânico bateu, até então, a mudança não me causava tanto pavor, pois nada era certo, somente quando eu vi as coisas começarem a ser guardadas nas caixas, começava uma cocerinha de tristeza dentro de min, mas isso eu conseguia ignorar, porém quando ouvi a sentença final, eu sentia vontade de me agarrar ao prédio e nunca mais soltar, aproveitei intensamente o último dia como morador dali, pois sabia que a partir do momento eu que eu colocasse meus pés pra fora dali, seria visto como visitante. E é difícil aceitar a nomenclatura quando você já conhece todos do condomínio. Lembro que subi pra casa por voltas das 23:30, fiquei lá em baixo com uma das meninas mais especias que conheço, ouvindo Lily Allen e falando sobre como seria o condomínio sem min, e o que eu faria depois dali e quantas vezes por semana eu voltaria ali para visitar a todos. Subi, fiz um miojo, e fui me deitar, tentava não pensar ao máximo em como a distância noa afastaria, apesar do morarmos apenas há quase 40 minutos uns dos outros, mas sabia que de qualquer forma mudança me afetaria. "Acorda Murilo", foi o que ouvi na quinta feira de manhã, e todo o inferno começou. Corre pra lá, corre pra cá, "onde estão minhas roupas e minha escova de dentes?" esse foi o primeiro pensamento que me veio à mente. Tomei meu banho, cada gota do chuveiro, eu sentia como se fosse a última gota, de todos os meus banhos do mundo. Fui cordial com todas as minhas ações, tentando executá-las com o máximo de lerdeza possível e toda a cena estava indo devagar. Cada toque, casa suspiro, cada buzinar que ouvia da avenida que seguia em frente a minha janela, eu sabia que era a última vez que as sentiria de tal forma. O Elevador chegou. Desci, estava nublado, garoando, e todos na escola. Olhei as dependências do condomínio como se elas nunca mais estivessem ali, notei alguns detalhes que não havia notado em 10 anos. O carreto não nos levaria mais, isso ferrou com todos os nossos planos, pois tínhamos horário correto para descarregar no outro condomínio, e estava se esgotando. Eu e meu pai fomos atrás de um carreto o mais breve possível, chovia forte já, eu estava pingando e nossa busca incessante não havia terminado, faltava apenas 2:30 para o tempo se esgotar quando encontramos um carreto disponível que atendesse às nossas expectativas. Parecia que estávamos fugindo, colocando com muita pressa as malas e caixas dentro do caminhão, e sempre correndo, estávamos em 4, e mais ninguém para nos ajudar. Eu sentado na carreta do caminhão, senti o motorista ligar o caminhão, sabia que era de me despedir das imagens que estavam na minha cabeça, de quando eu cheguei no condomínio, e substituí-las pelas imagens da minha partida. 'Regina Spector - Fidelity' estava tocando quando o motorista acelerou o caminhão e o prédio foi ficando cada vez menor ao ponto de eu não poder mais vê-lo.

Obrigado à todas as pessoas que fizeram e fazem parte da minha família enquanto ali morei.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Logo logo entrarei em trabalho de parto...

Nesse momento, tocando Madonna - Like a virgin.
Estou assistindo Discovery Home & Health, e está passando "Eu não sabia que estava grávida". E eu estou prestes a entrar em trabalho de parto, disse isso durante o dia todo para o pessoal na empresa, e todos me perguntavam o que eu queria dizer com isso. Amanhã, dia 21 de Setembro de 2010 eu faço 9 mêses de trabalho, pra min é como 'nascer', pois esse é meu primeiro emprego, e pra min na verdade é como realmente nascer. Após começar a trabalhar, eu obtive uma visão totalmente diferente do mundo profissional, do mercado de trabalho, e na verdade não é nada daquilo que eu imaginava antes. Não! Nem todo mundo é seu amigo, nem todo mundo liga pra você, e sempre, SEMPRE, vai ter um filha da puta pra te foder e te apunhalar por trás, quando você menos espera, por um ato impensado, um uma ação tola, podem mudar sua imagem pro cara que você tem que mostrar serviço, e depois disso, você começa olhar todo mundo diferente, e começa a criar a malícia necessária pra driblar esses demônios do mundo real, foi aí que percebi que nem tudo é um mar de rosas nas empresas. Bom, é isso, aguardo pelo meu nascimento amanhã.

Fim de semana.

No sábado: Dormir ás 5:00 e acordar ás 18:00 não e nada saudável pras pessoas. Você acorda todo dolorido, e inclusive, perde as notícias do sábado inteiro. E SEM CONTAR QUE VOCÊ CORRE O RISCO DE NÃO SER ACORDADO PARA O ALMOÇO! Isso foi o que aconteceu comigo, acordei e quis devorar a minha mãe por dois motivos: por ela ter comprado feijoada não ter me acordado para degustar essa comida MÃ-RÃ-VI-LHO-SA, e pelo fato de que na hora em que acordei, não havia nadam absolutamente nada para comer e tapar o buraco que se abria no meu estômago. A sorte foi que o meu pai estava voltando do mercado com pizzas congeladas!
Domingo: Dormir ás 5:00 e acordar ás 11:00 com o som de "Freaxx - Brokencyde", com sua amiga trava no celular, que te liga essa hora da manhã, NUM DOMINGO, perguntando se eu iria vê-la no teatro, numa peça que ela estava fazendo participção. "Sobre a nosso liberdade", intitulada a peça que retrata sobre a liberdade, misturando os anseios e dramas com humor e romance (para mais informações: http://www.sampaonline.com.br/cultura/espetaculo.php?id=16075). Muito boa a peça e as representações. Uma ótima companhia que me acompanhou até o teatro, Natália, minha estrada, minha velha amiga. Muitas casas lindas, casarões antigos, até os mais modernos. Sumaré é vida, e pretendo um dia morar lá, numa de casa de 482728732987329732 mil cômodos. Mentira.
Apena uma coisa me irritou o fim de semana todo: minha alergida, que foi adquirida com o uso de um shampoo de nome. Meu corpo todo esta coberto de brotoejas, acordo e durmo com essa irritação há 1 semana, e pra piorar, o remédio que me foi receitado me dá um sono danado, nada bom pra que tem que acordar as 5:30 da matina para ir à escola, e ás 14:30 tem que estar no trabalho, sentado, na frente de um comptador, que é quando o sono bate e me derruma, chego em casa e capoto. Essa é minha rotina. Inclusive tenho que ir dormir (já são 00:35), amanhã, aliás, hoje, já começa mais uma semana na minha vida, terminando setembro, e quase começando outubro.

sábado, 18 de setembro de 2010

Pura preguiça.


A internet, num ponto, torna-se de fato tediosa. Porém, uma amiga muito querida, "N" o seu pseudonome (aqui o blog no qual tem participação: http://leideladymurphy.blogspot.com/), me deu uma idéia muto fértil de escrever um blog. Pois bem. Já tenho idéia do que é um blog, tenho um blog, mas eu não posto nesse blog, ou seja, só mais uma conta criada e perdida dentre outras nesse mundão na web. Nesse blog aqui a coisa vai ser diferente (espero), vou postar coisas alheias, conversas de ônibus e de metro, coisas corriqueiras e de vez em quando, algo que me der na telha. Por pura preguiça de reeditar o outro blog para dar continuação a vida humanda, resolvi crir um outro, muito mais clean e organizado. Minha última postagem está dísponivel no: http://euusomuleta.blogspot.com/, serviu como desabafo e também de estopim para a criação deste. "Mu e seus botões" servirá, para min ao menos, como um velho amigo para o qual você conta todos os seus desejos e coisas do dia a dia.