sábado, 29 de janeiro de 2011

Teenage Dream

You make me feel like I'm livin' a teenage dream.

Why does your name resound in my head?
fuck 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sorriso

Não é todo dia que o mundo tem que sorrir pra você. Nem você pro mundo.

O mar

Tocando - Nada. A única coisa que ouço no momento é o crepitar de deliciosos pães de queijo assando no forno. Sim, eu escrevo na mesa da cozinha.




Ele ficou ali  na beira do mar, onde as ondinhas pequeninas vinham com preguiça até a borda de areia molhada, contemplando aquela imensidão de água por umas três horas. Havia chegado cedo e fazia tempo que não via e curtia a praia.
Há algum tempo ele só conseguia pensar num nome. Nome esse que vinha à cabeça quando menos esperava, mas que quando o fazia, arrancava-lhe sorrisos despreocupados que o faziam voltar à realidade e ele se dava conta que de que estava fazendo aquilo de novo: pensando naquele nome.
Será que era hora de se entregar àquela aventura? Será que o que ele havia esperado há tanto tempo havia chegado?
Ele ainda estava em dúvida quanto à isso, pois sabia bem que as pessoas não se apaixonam assim tão rápido e daquela forma. Mas e se dessa vez com ele fosse diferente?
Para ele era errado cair em contradição quando o assunto era relacionamento amoroso. Ele sempre tinha uma opinião formada quanto à isso, de que era tudo muito chato, meloso e turbulento. Sempre dizia que esse tipo de coisa acabava com a vida social de todas as pessoas, pois tinha amigos que havia acontecido exatamente isso: depois que começaram a namorar sumiram completamente da face da Terra.
Mas e se ele se arriscasse? Afinal, ele sentiu que dessa vez poderia ser diferente. Ele sabia que não podia entregar-se por completo, mas que podia colocar um pé à frente daquele penhasco desconhecido que, ou ele se jogava de uma vez e a queda seria indolor, ou ele podia bater pelas pedras que acompanhavam o caminho da descida.
Resolveu tomar um banho de mar, levantou e caminhou até onde não dava mais pé, passando pelas ondas relaxando o corpo e deixando-se levar pela correnteza. Viu que ali onde estava era perigoso demais e decidiu voltar, sentou exatamente no lugar onde estava antes e mais uma vez o nome lhe veio à mente, só que dessa vez, somado de imagens imaginando como poderia ser dali pra frente ao lado daquela pessoa.
Um toque no ombro o tirou de mais um dos longos devaneios daquele dia:

- Vamos, levante-se, vamos voltar pra casa.
- Que horas são?
- Quase quatro.
- Ok.
- Está tudo bem?
- Sempre.

ps: os pães de queijo estão uma delícia!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Morte ao amor

- Me dê a sua mão! Tome aqui sua arma.
- Para que isso?
- Vamos erradicar o amor não correspondido.


Depois de terem matado à todos, eles se abraçam, ele enxuga o suor que escorre na face do outro e o beija, em seguida dispara um tiro sobre seu estômago, ele cai em câmera lenta.
Mirando a arma contra sua cabeça ele pensa numa última frase: "viveremos felizes para sempre".

BANG!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Garoto Hipermeável

Tocando -  Cavorting - Couteeners, The

Era incrível que naquela altura do campeonato ele pudesse estar vivo.
Desde que havia nascido todos notavam algo de diferente naquele garoto de cabelos pretos e oleosos e olhos azuis, até ele mesmo quando se deu conta de que era gente. Ele gostava de admirar coisas que as outras crianças achavam chatas, como as árvores, as folhas mortas no chão, as formigas, os cachorros, as pessoas...
Quando era hora de brincar no colégio interno onde ele estudava desde o maternal, ele se sentava no mesmo banco no centro da sebe que ficava de frente para o pátio da igreja enquanto todas as outras crianças brincavam pelos jardim ao redor. Dali ele podia observar à tudo e à todos e relatar em sua memória todos os fatos, como e um filme de V8 ou em fotografias Polaroid, isso dependia de seu humor. Na hora do almoço ele separava as ervilhas que continham em seu purê. Tinha maestria em fazer isso pois toda semana as quartas serviam purê. Ele odiava ervilhas. Achava injusto, um ser tão grande como ele, devorar um pequeno pedaço de coisa verde como aquela, tão ínfima e insegura. Enquanto ele o fazia, todas as crianças o observavam separar as bolinhas com tanta facilidade com o garfo, mas ele não ligava e algumas crianças até desafiavam outras a fazer igual.
Seu lugar era reservado na última mesa do saguão, abaixo da janela onde o sol não lançava seus raios ultravioleta.
Na hora de dormir ele orava para seus pais e cachorro, um labrador preto que ele ganhou ao completar 4 anos. Beaumont era seu nome.
As freiras não gostavam dele, nem de suas atitudes. O achavam muito estranho, diziam até que o demônio o possuía, mas não era isso, ele sabia que não era isso.
Solitário, de pouca conversa, incompreendido,não tinha amigos, deixado pelos pais em um colégio interno. Só os via quando era necessário trazer roupas novas à ele.
Ele se jogou da torre dos sinos na noite de 25 de Janeiro de 1890.


Ele morrera desidratado de amor.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Rotina

Dormir às 6:00h da manhã e acordar às 16:00h todo dia é saudável?
Por min, tanto faz.

Venho fazendo isso há um tempo já, de segunda a segunda e descobri que é muito mais legal ficar na internet durante a madruga, pois a maioria dos seus amigos estão online durante esse período de tempo, ao invés da parte da tarde, por que estão todos trabalhando...
É um saco dormir cedo enquanto a noite na internet bomba! É o tempo que eu tenho para ler os blogs, os sites, os Feeds e RSS, ver vídeos, etc etc etc...
A questão é: Por que eu tenho que dormir e acordar cedo enquanto estou de férias escolar?
-"Você trabalha!"
Tá, eu sei disso! Mas eu entro às 17:30, por que tenho que acordar as 11:00h?!

#shit

Só isso.

ps: Férias quer dizer férias, no sentido real da palavra, e não 'fériaspassaraspiradorlavaralouça'.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Dois mil e (foi) 10

Tocando: Canção pra você viver mais - Pato fu.

Mu chamado Terra. Terra chamando todas as pessoas.
Mais um ano se fora e o que eu fiz? Fizemos? Faremos?
Se tenho um top list, 2010 ocupa uma das três primeiras posições que estão vagas por ali. Não sei exatamente em qual ele se encaixa, pois é difícil definir quando a memória dos outros anos está fraca na sua cabeça, mas tenho certeza que está em uma delas [top 3].
Por que foi tão especial? Fácil responder: por todas as pessoas que mais um ano caminharam comigo, de mãos dadas, de cabeça erguida. Se um tropeçava, outrem o ajuda a levantar. Se um não conseguia nem dar mais um passo, o do lado o encorajava a seguir em frente. Se o outro sentia frio, fome, solidão, a mão quente o apartava e toda aquela escuridão ia embora e o calor nos envolvia por inteiro. Se um dava um paço precipitado a frente dos outros, os dois que seguravam a sua mão o puxavam e o colocavam de volta no lugar certo, e assim, caminhamos por mais uma estrada da vida juntos. Todos juntos.
Esse foi o ano em que tocamos o puteiro na escola, na nossa vida, na vida dos outros. Deixamos a vergonha de lado, e deixamos aflorar o nosso verdadeiro eu, mostrando o quanto todos somos diferentes, normais e anormais ao mesmo tempo, e com isso, descobrindo quanto somo especiais e verdadeiros sendo nós mesmos. Fizemos tudo aquilo que tivemos vontade. Tá, nem tudo, mas uma grande parte!
 2010 foi o ano de revelações, de curtir, de rir despreocupadamente. Rir como se não fosse rir mais, como se a vida fosse engolir tudo aquilo o que vinha pela frente e aproveitar cada segundo dos 356 dias que se estenderam por longas quatro estações. Verão: Sol, frio e chuva ao mesmo tempo. Outono: igual ao verão. Inverno: muito sol de dia, e frio à noite. Primavera: igual as outras estações, só que com flores.
O ano de surpresas, de união, de responsabilidade e medo. Medo por ter que ficar preso à mais um ano junto à escola por retenção. Ano de filmes, de firmar amizades, de trabalhar e conhecer pessoas novas, de beber e perder a consciência por mais de uma vez, de sair, de conversar, de marcar e desmarcar passeios.
Foi o ano em que eu aprendi a levar nas costas uma responsabilidade tão grande que foi o meu TERCEIRÃO 10, sentir na pele, mas, no fim, ser agradecido e agradecer por tudo.
Foi o ano de chorar, de se despedir, de abraçar e aprender amar.
Pretendo em 2011 fazer em dobro tudo aquilo que fiz em 2010 e fazer o que não pude em 2010 em triplo em 2011!
E QUE VENHA 2011, VEM COM FORÇA!

2010 foi um ano bom pra você?
Então fecha os olhos e imagina 2011!

Câmbio desligo.