De bar em bar, de mesa em mesa,
De paixão em paixão e de tristeza em tristeza.
Assim vivemos a vida que nos foi dada.
Dada para beber e beber para esquecer.
Esquecer daquilo que nos foi tirado.
Bebamos, erramos e vivamos,
as nossas, as vossas e as outras vidas!
Em rodas, não admitimos nosso alcoolismo,
Assim como não admitimos nossas sinas.
Só, acompanhado, aos fins de semana ou todo dia,
Bebamos em prol do amor, da dor e da poesia.
Para que digam, que falem, que se revelem.
Assim, os verdadeiros ficam e os de mentira se expelem.
Já não sei se quero um novo gole de vida.
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